Redes
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Cair na rede ou nas redes...
Quem não cai!?
A questão está, só, em saber cair…
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Cair na rede ou nas redes...
Quem não cai!?
A questão está, só, em saber cair…
Às vezes, uma mão no tempo certo,
pode fazer a diferença de uma vida.
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Infelizmente a minha fé anda muito por baixo…simplesmente deixei de acreditar e cada vez mais, tenho menos dúvidas, ou seja, sem fé, não duvido em duvidar de nada e também, as certezas são mais certas. Não duvido, por exemplo, que tudo termina com a morte e que para além dela, nada existe e, tenho pena de não acreditar em reencarnações, muito pena, pois gostaria de numa vida futura ser geométrico…talvez uma esfera, triangulo não por causa dos bicos, circunferência também não porque não gosto de andar à roda, quadrado muito menos porque é comum, desinteressante, monótono…penso que gostaria mesmo era de ser recta, ser todos os seus pontos e não ser nenhum, não ter início nem fim, tender para o infinito sem nunca o alcançar. Enfim, viver na eternidade sem ser eterno…que pena ter perdido a fé e saber que nunca irei ser geométrico…nem recta.
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Penso que já vos falei aqui das linhas e da sua tendência louca em perderem-se no infinito, também já vos falei dos cheiros dos lugares, perfumes e odores, embora até nem seja (para mim) uma marca dos lugares, salvo raras excepções, principalmente de odores, as tinturarias de Fez, por exemplo, que coisa mais horrorosa, pior, só mesmo as doninhas fedorentas. Perfumes, isso sim, posso bem com eles, mesmo daqueles enjoativos que se dão em fumos e outras coisas orientais…enfim, penso que mais uma vez me vou ficar pela luz ou falta dela, aqui, até estava um bocadinho apagadinha. Definitivamente a luz, é ela - essa sim, tenho a certeza – que em mim faz a marca dos lugares. Ah! Já agora, um pouco de cor não lhe cai mal embora, também não desgoste do P&B, dependo dos dias. Detestar, só detesto mesmo os cinzentos na cor e na vida…
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Gosto de andar por lá…
Imune a tudo e a todos
Longe, mas afinal aqui tão perto.
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Regresso sempre às origens
para beber a as coisas primeiras.
Tristes dos que fazem outros regressos…
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Como um sonho
Húmido
O devaneio também se pode molhar.
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A beleza da geometria está na explicação de todas as coisas e por mais ou menos complexidade com que se trate, terminará sempre em várias rectas a convergir para o infinito. Claro que, como em tudo, a geometria também tem as suas rebeldias e as suas sombras e, nem sequer quero falar da recta bêbada que ziguezagueia conforme o grau com que foi colorida , com branco ou tinto, tanto faz, acabará por andar à roda, em curvas perfeitas ou não, para (como diria o mestre das palavras), acabar por serem vomitadas.
Moral do pensamento: Seja qual for a recta, convergirá para o infinito.
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Claro que não se poderá tratar a geometria com esta leviandade da convergência no infinito, pois o contrário também é verdadeiro. Diria mais, na geometria, como na vida, tudo é possível. Converge-se, diverge-se, cruzam-se rectas como quem cruza olhares e, há as que paralelas, nunca se encontrarão…e deixo de parte os traços, que se querem sempre desenhados a preto sobre branco, que conforme a luz, lá terão a suas sobras.
Moral do pensamento: Tal como a vida, a geometria poderá explicar todas as coisas ou não.
Moral de ambos os pensamentos: É tudo uma questão de luz, pois às escuras, não há geometrias possíveis.
Talvez por tudo isso, por ser mais simplificada, a noite também tem os seus encantos, no entanto, há quem a aproveite para dormir…
Bem! É melhor ficar por aqui, que às tantas, é na noite que está a explicação das coisas todas!
E o ponto!? Bem, esse, fica sempre pró fim.
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Teorias
Não são coisas dos simples
No entanto
é na simplicidade
Que mora toda a teoria das coisas.
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Sonhar é sempre possível, aliás penso mesmo (tal como dizia o poeta da física da vida) que é mesmo o sonho que comanda a vida. Estou consciente disso como estou consciente da minha missão nesta vida, ou seja, vivê-la enquanto estou vivo, apenas isso. Reconheço no passado alguns ensinamentos, no presente a vida e no futuro, algum sonho e a morte que poderá chegar a qualquer instante. Estou consciente também (como dizia o nosso poeta maior) que sem nós, neste caso sem mim, continuará tudo sem mim, porque afinal a vida é mesmo isso, uma passagem que apenas se vive. Já que é apenas isso, e até prova em contrário, nem há como vivê-la.
Tudo isto para ilustrar o meu auto-retrato, que neste caso até é uma auto-foto. Apenas uma sombra que se apaga com o apagar das luzes.
É sempre bom termos consciência daquilo que somos e qual é a nossa missão aqui. Poupa-nos das depressões e ensina-nos como devemos viver cada momento como um momento único do qual devemos desfrutar e, para quando os momentos não acontecem, sempre há o tal sonho… afinal a vida é apenas uma passagem, que pode ter e ser feita de bons momentos… se assim a entender-mos.
Que raio de texto mais deprimente…vai mais uma “mine”!?
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