Fotografia e outros devaneios

Hoje deveria acontecer mais uma das noites das bruxas em Montalegre, no Barroso, mas a cautela recomendou que tal acontecimento não venha a acontecer, tudo por causa do Coronavírus (COVID-19). Lamentamos que tal aconteça, ou não aconteça, mas tal como o povo diz, “cautela e caldos de galinha, não fazem mal a ninguém”.

Coisas do inverno...

e coisas do verão.

A máscara,

os cenários

e os atores.

Viva o teatro!

Por acaso, hoje, calhou uma águia com fundo vermelho e um chapéu vermelho com fundo preto. 

Até amanhã.

Ontem tinha dito que hoje talvez tivéssemos por aqui romanos, e cá estão eles, os romanos de Chaves, ou melhor, os romanos que costumam vir à feira de verão dos romanos em Chaves, que por acaso até são romanos galegos, ou seja, não são romanos…

Isto é mais teatro de rua, mas pelo que consta, os romanos, ou melhor – os atores que representam os romanos, levam a coisa a sério e só representam esta “peça” de serem romanos, aqui e alí, em feiras e romarias, e até o fazem com algum rigor. Historicamente vale o que vale, mas como espetáculo, não está mau, dão nas vistas e as pessoas até se afastam para os deixar passar nas suas marchas, ou amontoam-se para ver as suas lutas, com pancada que quase parece a sério, etc. Na cidade de Chaves, de certa maneira a sua presença até pode ser uma celebração ou homenagem à presença dos romanos nestas terras flavienses há coisa de 2000, onde existe toda uma cidade romana subterrada, mas também com importantes construções à vista, tal como a ponte sobre o rio Tâmega, ruinas das termas e vários troços de via romana e outras construções, ou seja, em Chaves, abre-se um buraco e encontramos logo um pedaço da cidade romana de Aquae Flaviae.

Para variar, amanhã traremos por aqui puros devaneios fotográficos…

Até ontem tivemos cavalos, hoje temos flores, amanhã, lá se verá o que é, mas penso que serão romanos...

Até amanhã!

Hoje vamos continuar com mais duas fotos sobre a “Rapa das Bestas” em Sabucedo, na Galiza.  Amanhã já não teremos aqui cavalos. Eu sei que estou a dar o dito por não dito, tinha prometido que teríamos aqui cavalos toda a semana, mas matutando sobre o assunto, cheguei à conclusão que talvez sejam muitos cavalos para uma semana, o que poderia tornar-se cansativo ou desinteressante. Mas continuaremos dentro das temáticas que me tinha proposto trazer aqui, que irei intercalando durante a semana e que estão um pouco refletidas no menu que existe na parte superior do cabeçalho, e que vai desde a fotografia a p&b, aos cut-out, devaneios, arquitetura, design e outras paragens, neste último tema, o mais abrangente, vão ficar desde fotografias de viagens, paisagens, macros, etc. Ou seja, as paragens não são geográficas em sítios e lugares, embora também possam ser, mas são mais coisas e pormenores que prendeu o olhar e a objetiva da câmara parou para fazer o registo.

Agora ficam mais algumas informações sobre este evento que dá pelo nome de “Rapa das Bestas”:

A rapa de Sabucedo fez-se sempre num recinto de pedra (o curro) no centro da povoação. Há alguns anos deslocou-se para o curro novo, feito de alvenaria, onde é seguida por um público multitudinário. A fama da rapa de Sabucedo, uma tradição ancestral com uma forte componente ritual, recebeu a atenção de antropologistas e estudiosos do mundo inteiro. Realiza-se com a proteção de São Lorenzo – parte dos cavalos selvagens pertencem ao santo, ou seja, à paróquia, e são estes os que são rapados na festa –, a quem a povoação é encomendada na missa do amanhecer de sábado. Moradores e visitantes saem depois ao monte, com provisões para repor forças, à procura dos cavalos para os reconduzir ao curro, numa singular experiência turística e etnográfica.

in "https://www.turismo.gal/inicio"

 

Até amanhã.