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Fotografia e outros devaneios

Fotografias, e às vezes palavras, de Fernando DC Ribeiro

15
Fev20

Brincadeiras ComSiso 63 e 72

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Estas imagens foram feitas para valerem por si, sem comentários, mas noutro contexto. Aqui, neste de fotografia e outros devaneios penso precisarem de uma pequena explicação. Na realidade são tudo fotografias obtidas no MACNA-Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, uma brincadeira feita com todo o respeito pelo espaço, mas brincadeira porque todas as imagens foram tratadas nos meus tempos livres, tempo de lazer, em que me ia divertindo enquanto as ia desconstruindo para construir de novo, ou simplesmente jogando com a luz/sobras, formas e cor (no caso da primeira imagem), levando-as até à fronteira da aberração, mas também jogando com diferentes escalas, dando outra dimensão à composição, principalmente quando a figura humana também entra na imagem (como no caso da imagem seguinte com pessoas a povoar o parapeito de uma janela). Brincadeiras, passatempo das minhas horas de lazer que me deu gozo fazê-las.

 

 

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Começou por ser um conjunto de 100 imagens intituladas “100 brincadeiras ComSiso”, que depois acabaram por aumentar, noutros contextos para além do MACNA, que penso trazer todas aqui, espaçadas no tempo, que continuarei a intitular “Brincadeiras ComSiso”, numeradas com o número que dita também a ordem em que as mesmas foram contruídas. Afinal de contas, para além da fotografia e da imagem, também são devaneios.

 

 

11
Fev20

Uma forma diferente de ver a rua

rua bispo idácio - chaves

1600-45264-art(31)

 

 

De vez em quando, fartos das regras, etiquetas, horários, responsabilidades, fartos de ser normalizados, e outras coisas que tais,  faz-nos bem libertar a mente, dar-lhe liberdade, termos um gosto, alguma imaginação, fazer diferente, ser ousado, ou simplesmente brincar, com o gosto de quem gosta brincar, sem preconceitos… e mim faz-me bem, o resto não interessa…

 

 

28
Jan20

Implicações

CONTEMPORANEIDADES

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implicações

 

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Hoje saltitamos em cinza entre um amarelo tronco para o azul calvão galego, modernices que destoam do verde garrafa, do vermelho sangue de boi e do branco oficial com a risquinha, mas no fundo são apenas cores, só que umas implicam connosco, são contemporâneas, as outras, não, mais conservadoras, acomodaram-se e por ali ficaram, não ousam, são cinzentas porque não são brancas nem pretas, entretanto temos as bailarinas e todos sabemos que as bailarinas, bailam, ou se preferirem, temos dançarinas, e também todos sabemos que as dançarinas, dançam, e saltam, e como quem brinca, fazem arte.

 

Agora suponhamos, imaginemos, sonhemos, ei sei lá…que levávamos com uma moca na cabeça   e, em vez de ficarmos a tocar piano, misturávamos tudo…

 

supunhamos

 

1600-danca-comp.jpg

 

Até amanhã!  

 

 

 

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