Fotografia e outros devaneios

Arquiteturas, amarelos. soluções, contrastes até são poucos, não fosse uma imagem ser da cidade e outra da aldeia e nem se falava nisso...

Digamos antes que é a globalização da cor amarela construção, que até nem é coisa recente, pode parecer mas não é, recordemos o ocre, esse amarelo alaranjado que tanta casa coloriu em Portugal. Apenas questões de gosto e moda. Para mim, serve, ou melhor, gosto!

Grandes pegadas de gente anónima que ergueu um dos edifício mais emblemáticos da cidade de Chaves e que já consta nos anais da história da arquitetura portuguesa e da arte contemporânea que, dado em iniciais, se escreve como MACNA.  

Hoje ficam dois pormenores da Panificado de Chaves, um projeto de Nadir Afonso, ainda na altura que Nadir era Arquiteto-Pintor.

Pormenores de aquitetura onde Nadir Afonso já deixava o seu toque de pintor, ainda antes de definitivamente abandonar a arquitetura para se dedicar exclusivamente à pintura, ou seja, antes da sua fase do Pintor-Arquiteto. Embora Nadir nos últimos anos defendesse que a sua obra espelhava a exatidão da matemática, eu penso que,  sempre foi mais um espelhar da geometria descritiva abordada com projeções de arte e cor,  passados para a tela com o rigor do desenho técnico. Nadir, nunca se libertou do estirador...

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Para este momento só me ocorrem duas palavras:

GRANDEZA

BELEZA

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