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Não sei se já foi desmontada a teoria do Segismundo Fredo, sinceramente não sei porque não tenho andado por aí, mas desmontada ou não, é um facto que a nossa cabecinha estanca sempre no mesmo, não resistimos, chegamos mesmo a ser perversos, às vezes basta uma imagem para despertar todos os neurónios . Seja pelos condimentos, seja pelo cheiro ou pelos olhos, seja pelas cores, seja pelo picante ou simplesmente pelas curvas …seja qual for o pretexto caímos sempre no mesmo e quase nunca resistimos àquela delícia, toda ali juntinha, apertadinha, quentinha a fumegar e entalada entre as curvas ou simplesmente poisada num prato que nos tenta para em breves momentos, mais que saciar a fome, saciar o gosto e o prazer de breves momentos.
Ao ver esta imagem da bicicleta assim montada, veio-me à ideia o meu tempo de puto em que bicicletava por esse mundo fora e que, quando a fome apertava, regressava a casa ávido dos prazeres do prato que me esperava, tanto, que deixava a bicicleta ao deus dará conforme calhava…
Talvez o Segismundo, um amigo cozinheiro do tempo de tropa, tivesse razão quando dizia que para não resistirmos a um bom prato, e só poderia ser um bom prato, se nele estivessem os cinco sentidos – primeiro o olfato, depois a visão, o tacto, o paladar e por fim a audição…
Eheheh!.... e agora vou comer qualquer coisa, pois com esta conversa, fiquei com fome.
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