Azul, simplesmente azul

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Se me perguntarem qual é a minha cor preferida, eu respondo logo e sem hesitar – é a azul.
Confronto-me hoje com a questão – Porque respondo eu assim!? Se nunca pintaria uma casa de azul, nunca teria um carro azul, e na vestimenta uso o azul da ganga porque a ganga é azul, e só isso. Afinal porque gosto eu do azul ou porque respondo eu que o azul é a minha cor preferida?
Talvez seja por ser uma cor “macha” (o azul é do menino e o rosa é da menina), complexo de Édipo!?, talvez, mas não creio que o seja. Afinal porque o azul!?
Pensando bem, matutando e depois de beber duas ou três cervejas (para libertar ideias) e matutando novamente, acho que estou rendido à predominância do azul. O Ecrã de fundo do meu monitor é azul. O ecrã do meu Windows, da minha janela que afinal se abre para o mundo é a do o céu, que é azul. O Bill sabia bem o porque quando escolheu o azul. O mar que tanto me espanta, é azul. No espelho do meu rio, por cima da sua transparência, vejo o azul.
Estou feliz. Afinal acho que já sei porque gosto do azul! Afinal sou (felizmente) um merdas de um homem comum que como todos, gostam do azul por ser uma cor e coisa comum que me invade o preencher dos dias.
Sinto-me feliz por saber, mas ainda não estou convencido.
Para já fica este azul, olhado pela objectiva do fotógrafo, que por acaso gosta do azul.
Azuis dias para todos!