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Fotografia e outros devaneios

Fotografias, e às vezes palavras, de Fernando DC Ribeiro

20
Abr10

A mestria de Nadir

 

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Hoje não há melros, nem amarelos, embora um pouco de amarelo até fizesse justiça ao mestre Nadir e acompanhasse na perfeição o seu azul, como ele tão bem geometricamente combina.

 

Hoje quero deixar um pouco da minha terra, Chaves, e dos seus mestres e mestrias, neste caso as cores e arquitecturas de Nadir Afonso, em suma, o melhor da arte flaviense, só espero, que a foto faça a devida justiça de um pormenor dessa mestria.

 

 

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20
Dez09

Colorações

 

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Pois é, a vida também é assim, colorida ou não, conforme a fizermos e quisermos. Poderá haver mestria ou não no colorir e descolorir das coisas, mas por mais que se tente, não haverá cor que consiga colorir uma vida cinzenta que se perde e oprime entre o preto e o branco sem nunca atingir a sua pureza…

 

Eu, gosto do azul!

 

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14
Mar08

Reflexões sobre o caminho...



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Andava para aqui à procura das palavras para ilustrar o post. Como sempre quando as palavras me fogem, rendo-me à evidência da falta de inspiração e recorro à inspiração dos outros, dos poetas, que tão intensamente sabem pintar as palavras.

 

Peguei num dos meus poetas de cabeceira, mas não serviu. Peguei noutro, depois outro, mais um, mais outro… tudo palavras deprimentes…como são tristes os poetas e no entanto há momentos, dias ou talvez noites, em que só neles consigo beber qualquer coisa de racional. Definitivamente, hoje, não insisto mais em procurar inspiração nos poetas, mas já que perdi o meu tempo, ficam as palavras de um deles.

 

 

Sobre o Caminho

 

Nada

 

Nem o branco fogo do trigo

Nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros

Te dirão palavra

 

Não interrogues não perguntes

Entre a razão e a turbulência da neve

Não há diferença

 

Não colecciones dejectos o teu destino és tu

 

Despe-te

Não há outro caminho

 

Eugénio de Andrade

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Tristes poetas!  Mas tristeza a sério e tristes a sério, daqueles tristes que são tristes, mesmo tristes, são os entendidos que gostam dos poetas tristes e que, de entre tantos, têm a triste ousadia de acasalar na poesia Eugénio de Andrade e Manuel Alegre. Tristes entendidos que não entendem que a tristeza dos poetas se faz num brilhante pôr-do-sol de dias que anoitecem ou, mais puro ainda, numa aurora que nos traz da longa noite e nos desperta a para a luz de uma nova vida.

 

Pois é meu caro amigo J., para além dos ingénuos, as bestas também dizem gostar do Eugénio.

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