Um elogio ao equinócio da primavera
Aqui fica o meu elogio ao equinócio da primavera, que contrariamente ao seu significado maior da igualdade, do dia igual à noite, se celebra com o despertar das florezinhas. Contrates, sim, é tudo por causa dos contrates, do dia igual à noite, como se tal fosse possível… bom, mas isto já são devaneios meus, pois todos sabemos que os equinócios, de primavera e outono, definem os dois momentos do ano em que o dia tem 12 horas e a noite outras tantas, além de definirem também o início de duas estações do ano, com o mesmo nome. Mas porquê florzinhas!?, pois porque sim, e então cá estão elas, umas que encontrei no seu dia, dia 20 de março.
E se por aqui, às vezes, me dá para os devaneios, também me dá, isso sempre (mesmo os devaneios) para a sinceridade. Bem vos poderia mentir e dizer que esta última foto é a minha composição pensada para o equinócio da primavera, com o verde e amarelo a dar significado ao despertar dos campos e o negro a significar a noite, a outra metade do equinócio. Mas não, a realidade é que esta foi uma foto do acaso em que disparei sem querer, saiu assim e simplesmente a achei interessante, pois se a quisesse compor, nunca a conseguiria.
Por último deixo-vos o meu verdadeiro elogio ao equinócio, uma melodia silenciosa do anoitecer, sem músicos, nem música nem noite. Apenas um momento da magia da cor e os contrates, em silêncio. Coisas de que gosto. Eu gosto.