O mestre chamado natureza!
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Sou amante de arte, mas ainda nunca encontrei um artista como a mestria da natureza!
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Sou amante de arte, mas ainda nunca encontrei um artista como a mestria da natureza!
Não acredito que uma imagem valha mais que mil palavras. A vantagem de não legendar uma imagem é, a da imagem se transformar em poesia, ou seja, cada um lê nela o que quiser. Ao contrário, as palavras sem imagens, leva-nos às mais incríveis imagens do nosso imaginário. Imagens e palavras, limitam a liberdade do pensamento e da imaginação.
Uma boa Páscoa para todos e como por aqui não há folares, deixo-vos um link para chegarem até ele : Folar de Chaves - Bom apetite e, mais uma vez,
Boa Páscoa!
Sabe bem, de vez em quando, rebuscar nos arquivos da memória.
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Andava para aqui à procura das palavras para ilustrar o post. Como sempre quando as palavras me fogem, rendo-me à evidência da falta de inspiração e recorro à inspiração dos outros, dos poetas, que tão intensamente sabem pintar as palavras.
Peguei num dos meus poetas de cabeceira, mas não serviu. Peguei noutro, depois outro, mais um, mais outro… tudo palavras deprimentes…como são tristes os poetas e no entanto há momentos, dias ou talvez noites, em que só neles consigo beber qualquer coisa de racional. Definitivamente, hoje, não insisto mais em procurar inspiração nos poetas, mas já que perdi o meu tempo, ficam as palavras de um deles.
Sobre o Caminho
Nada
Nem o branco fogo do trigo
Nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros
Te dirão palavra
Não interrogues não perguntes
Entre a razão e a turbulência da neve
Não há diferença
Não colecciones dejectos o teu destino és tu
Despe-te
Não há outro caminho
Eugénio de Andrade
Tristes poetas! Mas tristeza a sério e tristes a sério, daqueles tristes que são tristes, mesmo tristes, são os entendidos que gostam dos poetas tristes e que, de entre tantos, têm a triste ousadia de acasalar na poesia Eugénio de Andrade e Manuel Alegre. Tristes entendidos que não entendem que a tristeza dos poetas se faz num brilhante pôr-do-sol de dias que anoitecem ou, mais puro ainda, numa aurora que nos traz da longa noite e nos desperta a para a luz de uma nova vida.
Pois é meu caro amigo J., para além dos ingénuos, as bestas também dizem gostar do Eugénio.
Os de lá de baixo têm a mania que são Portugal, pois que o sejam, que fiquem com as sua portugalidade e com as suas postas de pescada, pois eu não troco o meu ser flaviense, a minha costela barrosã e a aguiarense, o ser transmontano, os ares galegos, o nosso frio até, por nada que seja mourisco, a não ser um bom vinho dessas castas.
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É assim, tardo ou demoro em vir por aqui, mas quando venho, trago o que de mais puro e íntimo há em mim.
Hoje vieram-me as saudades do barroso, ou dos dois barrosos, porque se reivindicam dois como puros. O de Boticas e o de Montalegre. Pessoalmente o de Montalegre toca-me mais de perto ao coração. Uma costela é pouco, pois só por acaso sou flaviense. Avôs, mãe e irmãos, tios e primos, amigos também e muitos natais e momentos vividos em Montalegre, fazem de mim um flaviense barrosão. Tenho orgulho nisso e até sou a prova de que os palulas podem ser barrosões.
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Do outro barroso de Boticas, não tenho costelas, mas tenho amigos e come-se bem e, não há maior felicidade que uma boa mesa rodeada de bons amigos, quanto ao vinho, também sabem importar do bô e sempre nos resta o dos mortos, pelo menos na tradição.
Hoje os meus devaneios fotográficos vão para os barrosos de Montalegre com o Deus Larouco, para Vilar de Perdizes onde “las ai” pelo menos uma vez por ano, e para Carvalhelhos com ou sem cutout.
Até ao próximo devaneio fotográfico e, ainda bem que existem, para esquecer um pouco da realidade dos dias (actuais).
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