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Fotografia e outros devaneios

Fotografias, e às vezes palavras, de Fernando DC Ribeiro

26
Out07

Curral das Freiras - Madeira

 

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Pois é, o tempo ou a falta dele não me permite vir por aqui todos os dias. Maldito tempo, ou bendito, porque embora canse, acho que é uma bênção ter o tempinho todo ocupado. Claro que de vez em quando também apetece descansar e quando esses apetites vêm ao de cima, o que apetece mesmo são férias, mas como não há tempo para férias, estão, pelo menos, damos uma espreitadela a fotos de sítios bonitos e interessantes.
 
Curral das Freiras, império do Alberto João, vice-rei da pérola do atlântico. É bonito de se ver.
 
Até breve!
09
Out07

Bolas de Sabão

 

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Os meus dias são pequenos para fazer tudo que gostaria de fazer. Para mim, os dias deveriam ter aí à volta vinte e sete a vinte e oito horas, e aí sim, talvez teria o dia perfeito. Mas temos que viver com o que temos e já não é pouco. Por isso aqui estou mais uma vez, roubando um bocadinho de tempo à indisponibilidade dos dia para vos trazer uma bolinha de sabão, um daqueles momentos de magia em que estamos bem com a vida e tudo é perfeito. Claro que estou a falar dos momentos em que nós adultos nos misturamos nas brincadeiras com as crianças e acabamos também por brincar e ser um bocadinho daquele criança que sempre fomos.
 
Até breve, com mais um apontamento e obrigado por estarem aí desse lado.
02
Out07

Parada - Portugal profundo

 

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Sempre gostei do termo “Portugal Profundo”, mas mais que gostar há que o conhecer e entender. Eu conheci-o, e até o entendia, por breves passagens, é certo, mas cada vez, que ido da cidade, mesmo cidade de província, caía nesta aldeia, sentia que estava no mais profundo do Portugal profundo. É inexplicável o sentimento. Longe de tudo, da electricidade, da água a correr nas torneiras, da televisão e rádio, só a pilhas, à luz da candeia ou às escuras fazia-se a imagem do som, como de som eram feitos os despertares, bem sedo, ao som do galo ou do chiar dos carros de bois.
 
É a imagem que guardo desta aldeia. Aldeia dos canastros, das casas de pedra, do muito frio de Inverno, das lareiras e da água fresca a correr nas bicas, de verão. Anos 60 e uns poucos de 70.
 
É sempre bom regressar às nossas origens, à terra do avô e do pai e ver que no mesmo canastro, onde eu brincava em solitário e dava asas à minha imaginação, agora são muitos os que brincam e imaginam, coloridos.
 
Parada do Corgo ou de Aguiar, terra de lobos.

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